Continua a saga de nossa heroína, em versão livre baseada no conto sufi postado pela Denise do Papo Calcinha (leiam aqui).
Uma grande tempestade se abateu sobre o mar (não, não era só uma "marolinha") . O padrinho de Dilma Vana estava esperando seus navios voltarem de um país estrangeiro, carregados de ricas mercadorias, mas todos eles foram mandados para o fundo do oceano pela tormenta.
Seus armazéns foram queimados por um misterioso fogo (é, e baita queda da produção industrial); então, quando ele decidiu preparar novos navios, nada havia para colocar dentro deles. Ele alugou seus barcos a um duque (e "ministro"-presidente do Banco Central, nas horas vagas), que queria acompanhar um príncipe (e ministro da Fazenda nas mesmas horas vagas, ou seja, todas) que seguia para a guerra, mas todas as naus foram afundadas num encontro com piratas (boa Denise! É assim mesmo que deviam ser chamados os operadores do mercado de capitais no Brasil...) . Os homens do duque foram mortos e o próprio duque ficou sem um tostão.
Ladrões arrombaram a casa e roubaram todas as jóias de Dilma Vana (e como "ladrão que rouba ladrão... ops, deixa pra lá...); suas roupas foram então vendidas para que eles tivessem o que comer por mais algum tempo. Por fim, infeliz e doente, o padrinho de Dilma Vana voltou para São Bernardo do Campo, deixando-a só no mundo. Sem dinheiro e com roupas muito simples, Dilma Vana decidiu abandonar essa cidade que havia lhe trazido tanta má sorte e encontrar, se possível, algum trabalho num outro lugar. Então ela disse adeus à cidade onde nascera (metaforicamente falando) e começou sua longa e penosa marcha.
Finalmente alcançou uma aristocrática cidade longe de seu próprio país, e parou um instante no meio da rua, imaginando aonde ir. Tinha um pouco de dinheiro, que uma antiga ama havia lhe dado, e estava pensando aonde poderia comprar um pouco de pão.
Uma senhora de boa posição, olhando para fora de sua janela, viu-a e chamou-a:
– Quem é você, minha querida, e de onde vem? Você não é dessa parte do mundo.
– Senhora, estou sozinha no mundo, pois meu padrinho – que uma dia foi um rico torneiro mecânico – terminou seu prazo constitucional. Procuro um lugar onde possa comprar um pouco de pão (pelo visto, não havia padarias neste aristocrático lugar...).
– Venha para minha casa, eu preciso de uma (mal)criada e você desempenhará essa função muito bem – disse a nobre senhora.
Uma grande tempestade se abateu sobre o mar (não, não era só uma "marolinha") . O padrinho de Dilma Vana estava esperando seus navios voltarem de um país estrangeiro, carregados de ricas mercadorias, mas todos eles foram mandados para o fundo do oceano pela tormenta.
Seus armazéns foram queimados por um misterioso fogo (é, e baita queda da produção industrial); então, quando ele decidiu preparar novos navios, nada havia para colocar dentro deles. Ele alugou seus barcos a um duque (e "ministro"-presidente do Banco Central, nas horas vagas), que queria acompanhar um príncipe (e ministro da Fazenda nas mesmas horas vagas, ou seja, todas) que seguia para a guerra, mas todas as naus foram afundadas num encontro com piratas (boa Denise! É assim mesmo que deviam ser chamados os operadores do mercado de capitais no Brasil...) . Os homens do duque foram mortos e o próprio duque ficou sem um tostão.
Ladrões arrombaram a casa e roubaram todas as jóias de Dilma Vana (e como "ladrão que rouba ladrão... ops, deixa pra lá...); suas roupas foram então vendidas para que eles tivessem o que comer por mais algum tempo. Por fim, infeliz e doente, o padrinho de Dilma Vana voltou para São Bernardo do Campo, deixando-a só no mundo. Sem dinheiro e com roupas muito simples, Dilma Vana decidiu abandonar essa cidade que havia lhe trazido tanta má sorte e encontrar, se possível, algum trabalho num outro lugar. Então ela disse adeus à cidade onde nascera (metaforicamente falando) e começou sua longa e penosa marcha.
Finalmente alcançou uma aristocrática cidade longe de seu próprio país, e parou um instante no meio da rua, imaginando aonde ir. Tinha um pouco de dinheiro, que uma antiga ama havia lhe dado, e estava pensando aonde poderia comprar um pouco de pão.
Uma senhora de boa posição, olhando para fora de sua janela, viu-a e chamou-a:
– Quem é você, minha querida, e de onde vem? Você não é dessa parte do mundo.
– Senhora, estou sozinha no mundo, pois meu padrinho – que uma dia foi um rico torneiro mecânico – terminou seu prazo constitucional. Procuro um lugar onde possa comprar um pouco de pão (pelo visto, não havia padarias neste aristocrático lugar...).
– Venha para minha casa, eu preciso de uma (mal)criada e você desempenhará essa função muito bem – disse a nobre senhora.
E Dilma Vana entrou agradecida na enorme construção.
A senhora afeiçoou-se muito a ela e lhe confiava todos os seus bens. Um dia a dona da casa lhe disse:
– Preciso sair por um momento; feche bem a porta e não deixe ninguém entrar ou sair (isto, ou faça controle de câmbio!) até que eu volte.
Então Dilma Vana fechou a porta e sentou-se perto do fogo. Quando a nobre senhora já havia saído, a porta se abriu e sua Sorte entrou.
A senhora afeiçoou-se muito a ela e lhe confiava todos os seus bens. Um dia a dona da casa lhe disse:
– Preciso sair por um momento; feche bem a porta e não deixe ninguém entrar ou sair (isto, ou faça controle de câmbio!) até que eu volte.
Então Dilma Vana fechou a porta e sentou-se perto do fogo. Quando a nobre senhora já havia saído, a porta se abriu e sua Sorte entrou.
(Continua)
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7 comentários:
Impagável! Fica mais divertido ler antes a versão e depois ler a original... diversão em dobro.
:)))
Muito boa rm... Estou adorando acompanhar aqui a versão. Uma curiosidade: você conhece o conto? Já leu o que acontecerá com a pobre Catarina?
Beijos
Udi,
vou experimentar.
Denise,
não, não conheço. Não me diga que ela vira presidenta do "Reino"!!! rss
Hahahaha. Esperto o rapaz, esperto...
Beijocas
oi,
passei muitas vezes aqui e não consiguia acessar sua pág de comentários... travava o comp, sei lá... estranho...
pensei assim:
minha nossa clonaram o blog do rm!!
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nada disso... incompetência minha mesmo!
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mas puxa, rm, tô aqui me roendo de curiosidade pra saber onde esta história vai para e vc fica nesta estratégia de marketing!!
conta logo!!
bj
Sou eu não, Camisinha,
o conto é da Denise. Assim que ela continuar, faço o mesmo por aqui (se puder, né?).
Aguardando a continuação... ansiosa por dar boas risadas.
Volto mais tarde!
Bj
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