Não me perguntes,
porque nada sei da vida,
nem do amor,
nem de Deus,
nem da morte.
Vivo, amo, acredito sem crer, e morro, antecipadamente, ressuscitando.
O resto são palavras, que decorei, de tanto as ouvir.
E a palavra é o orgulho do silêncio envergonhado.
Num tempo de ponteiros, agendado, sem nada perguntar, vê, sem tempo, o que vês acontecer.
E na minha mudez, aprende a adivinhar, o que de mim não possas entender...
Miguel Torga
6 de fev. de 2010
Jura Secreta... (by Helô)
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4 comentários:
Belíssimo soneto, belíssima canção, belíssima foto: 3 a zero pra você...
Pelo jeito, uma coisa ela sabem sim fazer, amar...
Fique com Deus, menina Hello Muller.
Um abraço.
"tudo que cala fala mais alto ao coração"
Lindo post!
bjs
Helô,
RM disse tudo : 3 a zero pra ti.
Beijo, gatona.
ℓυηα
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